Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Pesquisadores de todo o Brasil se reúnem em Cerejeiras para discutir manejo de plantas daninhas em pastagens

Na última semana (dias 04 a 07 de junho) Cerejeiras através do CPA – Centro de Pesquisas Agropecuárias –  recebeu a visita de um grupo de pesquisadores de várias partes do Brasil, que trabalha com a pesquisa do manejo integrado de plantas daninhas em pastagem. A equipe passou três dias na cidade, sendo dois dias em reuniões, que aconteceram no auditório do Hotel Hanami, com apresentação de resultados, um dia no campo experimental da CPA, sob comando do engenheiro agrônomo Dr Hugo de Almeida Dan.

Em entrevista, Hugo Dan falou da relevância dessa visita em nossa cidade: “Esse grupo trabalha exclusivamente com o manejo de plantas daninhas em pastagens… essas reuniões acontecem em várias partes do país, e a etapa Rondônia escolheram Cerejeiras, e para nós é uma gratidão nossa região, o cone sul, Cerejeiras ser palco de uma reunião muito importante…”

Ainda segundo informações, Dan falou dos ensaios de pesquisas conduzidas pela CPA – citam focos de duas pragas importantes em nossa região, uma é o “Capim Capeta” e a outra planta daninha foi o “Capim navalha” que em Rondônia têm sido desafiador para os produtores, em pastagens, trabalharem o manejo delas e outras.

Rondônia tem uma expressão significativa de mais de 9 milhões de hectares em pastagens, que faz com que esse grupo de pesquisadores trabalhem em pesquisas e desenvolverem qual a melhor forma de manejo dessas plantas daninhas que não só em Rondônia mas em todo o Brasil se torna uma dos maiores desafios das pastagens. Esse grupo reúne-se semestralmente para discutir o manejo de plantas daninhas em pastagens, essa dinâmica acontece em alguma região de algum dos pesquisadores. 

As informações são importantes para os pequenos, médios e grandes pesquisadores. O grupo CPA e GPDC recebeu essa equipe. Para que essas pesquisas aconteçam, empresas multinacionais investem em apoiar esse trabalho, uma delas que financiou a vinda desse grupo é a Ihara.

Dia de campo (Foto cedida por Hugo Dan)

Estudos na agricultura e pecuária no Brasil.

A evolução da agricultura e da pecuária, é resultante de muito trabalho das pessoas e setores envolvidos, no aprimoramento das rotinas, na otimização do tempo, na busca da produtividade, sendo que um dos maiores aliados de todas estas conquistas sem dúvida alguma é a incorporação de conhecimento e tecnologia a todas as etapas da produção.

Ao mesmo tempo que a evolução e o progresso ocorre, simultaneamente, acontece uma resposta do meio , aos pacotes tecnológicos adotados,muitas vezes imperceptível de imediato mas que exige atenção, pois as estruturas biológicas se adaptam ou criam resistência a determinados produtos, tornando-os com o tempo, ineficientes para os fins que foram criados.

Da mesma forma, a natureza apresenta variáveis e variantes novas de ervas daninhas, algumas com elevado grau de resistência à maioria dos herbicidas e que por esta razão vão ocupando de forma agressiva e acentuada as áreas ocupadas por plantios e pastagens, promovendo uma invasão que provocara com o tempo a degradação do solo, a eliminação das outra plantas e até a inviabilização da exploração de certa parcela da terra.

Dentro desta dinâmica, tão conhecida pelos produtores rurais, em período recente o estado do Rio Grande do Sul vivenciou um problema seriíssimo com a invasão descontrolada das áreas do pampa gaúcho, assim como de trechos de lavoura pelo denominado capim anonni.

A pesquisa se debruçou prontamente sobre o angustiante problema, ciente de que se nada fosse efetivamente feito, haveria comprometimento inclusive da atividade agropecuária da região, sendo que muitas medidas foram e estão sendo adotadas com propósito de atacar a proliferação de um capim que não tem utilidade para os animais e que por ser invasivo elimina os concorrentes e promove visível ocupação do solo.

Da mesma maneira e já em todo o Brasil, o denominado capim capeta, tira o sono dos pecuaristas quando passa a ocupar áreas anteriormente bem formadas de pastagens.

Segundo a ótica agronômica, tais invasoras são convidadas a se instalarem com a evidência da fragilidade do solo, seja pelo uso intensivo, pelo ataque de processos erosivos, pelo inadequado manejo.

Nesta perspectiva, solo doente, as moléstias tem ambiente para se desenvolverem de modo agressivo.

Com a preocupação de promover estudos sérios sobre os temas das ervas daninhas mais preocupantes e com menor arsenal comprovado de ataque, pesquisadores e técnicos de várias regiões do país, se reúnem periodicamente para discutirem resultados e mediante dias de campo, avaliarem as perspectivas do combate e as novas tecnologias geradas para aprimorar o combate das perigosas invasoras.

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