Não existe qualquer dúvida sobre a importância do leite na alimentação humana, assim como ele ter sido um dos itens que assegurou a preservação da espécie humana em vários momentos da história.
O leite é um alimento muito rico, cujo consumo foi difundido por quase todas as partes do mundo. Além de ser muito rico em cálcio, magnésio, e muitas vitaminas, o leite também é um dos maiores hidratantes que existe, sendo que existem estudos que ele sacia a sede mais eficazmente até mesmo que a água.
Ocorre que tudo o que está sendo falado é do leite verdadeiro, aquele que é retirado das vacas, ou das cabras e destinado ao consumo humano, ou utilizado na confecção de queijos, iogurtes, manteiga etc., que preserva e mantém quase na sua integralidade, os aminoácidos, as vitaminas, as proteínas, a gordura que ostenta o produto.
Acontece que visando preservar, conservar, dar durabilidade ao leite, são utilizados métodos e produtos que acabam por reduzir, ou muitas vezes eliminar os elementos positivos e saudáveis, ofertando um produto que não apresenta mais as características físico químicas e biológicas daquele leite extraído das vacas e das cabras.
Um dos processos que provoca menor perda de elementos importantes para a saúde, é a pasteurização, que consiste na submissão do leite a um acentuado choque térmico, que vai do aquecimento 72ºC a 75ºC durante 15 a 20 segundos, sendo que este processo também elimina junto com os microrganismos nocivos, muitos que são importantes para o homem, mas preservando a maioria benefícios que leite apresenta.
Na hipótese do leite UHT, a sequência de intervenções necessárias para permitir que o produto dure por até meses, praticamente liquida com quase todas as vitaminas, micro-organismos, aminoácidos, assim quando se discute os benefícios e vantagens do consumo do leite, o enfoque deve ser sempre aquele que não se submeteu a tantas intervenções ou acréscimos de produtos como conservantes, acidulantes, etc.
O leite pasteurizado, aquele vendido em saquinhos, portanto ostenta muito mais qualidades que os vendidos em caixinha, conforme afirmam os especialistas em laticínios, mas seu uso não é tão difundido justamente por ser mais prático o consumidor comprar uma caixinha e deixar vários dias em sua geladeira, sem se importar com o que realmente está sendo consumido.