Não existe qualquer dúvida sobre ter sido o setor agropecuário a locomotiva de nosso país nos últimos 40 anos, sendo responsável pelo crescimento e também pela preservação da economia do país.
Atualmente, o setor responde por quase um terço do PIB do Brasil, sendo este índice o que retrata todo o volume de riquezas produzidos em um local ou país em determinado ano.
Importante que seja lembrado que os setores comerciais e industriais, assim como o de serviços completam as fontes de produção e circulação de riquezas, isto para destacar a relevância de um setor representar um terço do total das riquezas.
Para as pessoas menos informadas, que ainda elaboram críticas e até ofensas ao setor agropecuário, dizendo que este segmento se limita tão somente a produção de alimentos obtidos com o cultivo da terra, mas isto não é realidade. a maior parte das atividades urbanas ostenta alguma vinculação com o agronegócio.
Além da produção vegetal e animal, a industrialização destes produtos, seu transporte, beneficiamento, comercialização, aplicação dos recursos oriundos do cultivo da terra, os investimentos na construção civil, aquisição de equipamentos, maquinários, tecnologia, investimentos na melhoria de espécies, sementes, genética, preparação de profissionais para atender ao setor e entorno, tudo gira em volta do aludido setor.
Seja uma churrascaria, um restaurante, uma oficina, um posto de gasolina, uma autopeças, uma concessionária, uma instituição financeira, hotéis, lojas de materiais de construção, supermercados, escritórios de advocacia, contabilidade, e inúmeras outras atividades, são impulsionadas ou mantidas de acordo com a força do agronegócio em sua região.
Seja produzindo leite, carnes, grãos, madeira, verduras, frutas, seja beneficiando ou transformando através de curtumes, frigoríficos, abatedouros, laticínios, fabricas de raçoes, fabrica de embutidos e derivados, tecelagens e fiações, seja utilizando milhares de veículos em seu transporte, empregando centenas de milhares de caminheiros, ou criando imensas vagas na produção de máquinas e implementos, tratores, veículos pesados, fabricas de automóveis, colheitadeiras, e nas indústrias de alimentos, o agronegócio é muito mais significativo para a vida urbana do que as pessoas imaginam, nem mesmo aqueles de origem e criação totalmente urbana não ficam sem uma forte influência de algum setor do agro em sua vida.
Ao ir ao supermercado, ao abrir sua geladeira, ao comprar uma roupa, ao comprar um sapato ou cinto de couro, ao buscar um sabonete, um sabão, um cosmético, o indivíduo estará usufruindo algo vindo da atividade agropecuária.
Em razão de sua enorme significância, as regiões onde o agronegócio está estruturado e o cultivo da terra é feita de modo tecnificado e eficiente, a economia é mais estável, mais robusta, menos suscetível dos reflexos das crises sociais, políticas, pois a população mundial depende do setor para sobreviver ou preservar um padrão de qualidade em suas vidas.
Na região de Cerejeiras, o agro tem esta vitalidade.
A região conta com uma área de quase 200 mil hectares de agricultura, sobretudo de soja e milho.
Conta também com uma extensa área de pecuária – com mais de 1 milhão de cabeças de gado no entorno os municípios de Cerejeiras, Corumbiara e Pimenteiras do Oeste.
A região conta com empresas fortes do agro, como as mais de 15 revendas agrícolas sediadas atualmente em Cerejeiras. Isso sem falar numa cooperativa forte, como a Copama, que é formada de agricultores de soja e milho. Sendo uma cooperativa, a Copama reinveste todo o resultado na região, em forma de novos investimentos e devolvendo as sobras para os cooperados.
O polo de Cerejeiras conta também com forte representação sindical e associativista do agro, como o Sindicato dos Produtores Rurais de Cerejeiras e a Aprosoja Rondônia. Essas entidades promovem o interesse do homem do campo – e se mostrarão ser fundamentais neste momento de troca de governo, em que algumas políticas públicas podem dificultar a vida do produtor rural.
A produção agrícola da região de Cerejeiras também conta com uma extensa rede de instituições financeiras que estão de portas abertas para injetar recursos no setor através de créditos, fomentos e financiamentos. Dentre essas instituições podemos citar as cooperativas de crédito, como a Sicoob Credisul, em que o capital inserido na região permanece na região, através de sobras e reinvestimentos.
Num momento como este, em que as obviedades precisam ser afirmadas em alto e bom som, seria útil recordar como o agro é fundamental para a nossa economia – e não só isso, para a nossa vida diária, seja no campo, seja na cidade.
