Nesta semana, em razão das fortes chuvas que caíram sobre toda a região, ultrapassando em alguns locais 110 mm, provocou um esgotamento da capacidade de rápida absorção do solo e por consequência tivemos uma situação inédita, qual seja o transbordamento das aguas do leito do Rio Araras, atingindo áreas que se apresentavam imunes a inundação.

Esta ocorrência, que motivou uma série de notícias e discussões a respeito, inclusive com a preocupação com aquelas famílias que tiveram que ser retiradas de suas moradias, e diante da constatação de que tal situação não havia ocorrido anteriormente promove alguns questionamentos e indagações que devem ser respondidas, para que se evitem situações semelhantes no futuro.

O primeiro ponto é a necessidade de limpeza , desassoreamento e dragagem em alguns locais do leito do Rio Araras, que vem sofrendo por anos a fio com o lançamento de lixos, objetos descartáveis, desmoronamento das margens, levantando o seu leito natural e impedindo o seu fluxo normal.

Estando já em implantação o importante projeto de recuperação das margens do rio Arara e também a restauração de nascentes, há que ser questionado se não seria mais importante promover a limpeza do trajeto do rio em que o projeto vai ser implantado, antes que fossem plantadas as mudas ou realizadas benfeitorias, até porque se já existissem mudas novas recém plantadas seriam arrastadas pelas águas que abandonaram o leito ou estariam mortas quando as aguas baixassem.

O segundo ponto é que ficou demonstrado que o projeto defendido pelo deputado Ezequiel Neiva e pelo atual prefeito de ser construído um lago na entrada da cidade, além de assegurar o eventual fornecimento de agua em período de seca, ser um projeto que concilia urbanização, lazer, também teria papel importante em evitar alagamentos como o que ocorreu agora, pois parte significativa desta água, já estaria retida e contida na lagoa e iria sendo liberada aos poucos, evitando o excesso verificado.

O terceiro ponto e não menos importante é para o fato de que a Prefeitura Municipal deve evitar e impedir que construções sejam feitas nas áreas de preservação permanente, não autorizando os projetos e embargando as construções, para que no futuro elas não sejam atingidas e venham a concretizar prejuízos materiais e danos pessoais.

Também resta claro que a população deve se conscientizar da necessidade de aderir ao processo de coleta seletiva de lixo e evitar lançar objetos nas proximidades do leito do rio.

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